Através de um trabalho minucioso, o perito grafotécnico consegue
identificar diversos tipos de adulterações: cópia, por decalque ou
memorização. A documentoscopia permite determinar se um
documento específico foi produzido através de elementos
sobrepostos, se foi fotocopiado, ou se foi produzido através de
qualquer outra técnica conhecida.

Um aspeto básico da documentoscopia, mas que é ignorado pela
generalidade da sociedade é que a mesma pessoa não assina sempre
de forma completamente igual, ou seja, você poderá fazer centenas de assinaturas,

que sempre haverá alguma diferença entre elas, mesmo que quase identificável.
Os profissionais sabem disso, e por isso conseguem perceber se as
diferenças são decorrentes da própria pessoa, ou seja, se são diferenças que

não inspirem falsificações. Da mesma forma, quando um perito grafotécnico

detecta duas assinaturas 100% idênticas, sabe que está perante

uma assinatura adulterada.
 

Da mesma forma que diferenças significativas entre duas assinaturas
em determinados parâmetros sugerem falsificação, também
assinaturas iguais significam uma adulteração de assinatura.

Além de seus conhecimentos e de muita minúcia, o perito grafotécnico
pode usar a tecnologia para chegar a conclusões com maior precisão.
Microscópios, lupas especiais, luzes pertinentes, e equipamentos para
ampliação, são alguns dos equipamentos

utilizados para analisar os documentos.

 

Usando seu conhecimento e os últimos avanços
tecnológicos, o perito grafotécnico consegue apresentar resultados
conclusivos, garantindo a veracidade das suas avaliações e laudos.
Os peritos são essenciais para legitimar as provas. Apenas um perito
competente e devidamente qualificado tem a capacidade de gerar um

laudo conclusivo e preciso, contando com fotos e explicações técnicas
facultadas em uma linguagem perceptível para todas as partes.
A utilização de uma linguagem apropriada e simples é fundamental
para tornar um laudo compreensível para os intervenientes no processo.